É VOCÊ, ADVOGADO OU ADVOGADA, QUEM DEVE JULGAR A CAUSA QUE PATROCINA

Que o “advogado é primeiro juiz da causa” tudo mundo sabe. Mas, entre saber e colocar isso em prática, há uma distância enorme.

Não importa se você advoga para reclamante ou para reclamado, se trabalha mais com a elaboração de petição inicial ou de contestação: cabe a você, como advogado ou advogada, avaliar a viabilidade da demanda judicial e a procedência dos argumentos apresentados em defesa do seu cliente.

Parece óbvio, não é mesmo? Acontece que não são raros os casos de demandas que, pelos seus próprios fundamentos, estão fadadas à improcedência, seja porque são formuladas de maneira inadequada, ou porque sequer têm amparo legal.

O fato é que, a cada dia, há menos espaço para o advogado ou a advogada que não investe em estudo contínuo e confia apenas na prática passada. E isso por uma razão muito simples: o próprio perfil do cliente também mudou.

O cliente da atualidade tem maior consciência dos seus direitos – no mínimo, uma noção bem melhor do que anos atrás – e a consequência lógica disso é o aumento da sua exigência.

Esse novo contexto tem exigido do advogado e da advogada uma mudança de mentalidade na prática advocatícia, voltada à entrega de valor real ao cliente, o que, algumas vezes, não significa seguir o caminho da judicialização. As dores, as necessidades e a justiça perseguida por esse cliente, é claro, devem ser identificadas por você em cada caso concreto, mas, em todos esses casos, a postura inicial é uma só: colocar-se no lugar do juiz ou da juíza dessa demanda antes mesmo de recorrer à via judicial.

Em outras palavras, aja como um solucionador ou solucionadora de um problema. Assuma o papel de quem vai julgar a pretensão do seu cliente e analise se ela é minimamente discutível, à luz da Constituição Federal, da lei ou da jurisprudência atual (súmulas, orientações jurisprudenciais, temas e precedentes dos tribunais).

Afinal de contas, a última coisa que o cliente espera é, diante do novo contexto legal em vigor, ver-se obrigado a pagar verbas de sucumbência.

Deixe um comentário

[vc_row content_placement="middle" scheme="dark" row_type="normal" row_delimiter="" row_fixed="" hide_on_tablet="" hide_on_mobile="" hide_on_frontpage="" css=".vc_custom_1496914894286{background-color: #23282c !important;}"][vc_column icons_position="left"][trx_sc_content size="1_1" number_position="br" title_style="default" padding="none"][vc_empty_space alter_height="medium" hide_on_mobile="" css=".vc_custom_1497434392904{margin-top: -0.25rem !important;}"][vc_row_inner equal_height="yes" content_placement="middle"][vc_column_inner width="1/2" icons_position="left"][trx_widget_contacts columns="" googlemap="" socials="" logo="1165"][/trx_widget_contacts][/vc_column_inner][vc_column_inner width="1/2" column_align="right" icons_position="left"][trx_widget_socials align="right"][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/trx_sc_content][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width="stretch_row" row_type="compact" row_delimiter="" row_fixed="" hide_on_mobile="" hide_on_frontpage="" css=".vc_custom_1493286847320{background-color: #171a1d !important;}"][vc_column column_align="center" icons_position="left"][trx_sc_content size="1_1" float="center" number_position="br" title_style="default" padding="none"][vc_wp_text]

Felipe Kakimoto 2024. Todos os Direitos reservados. Desenvolvido por Clipper & Oceano Digital.

[/vc_wp_text][/trx_sc_content][/vc_column][/vc_row]